Atordoações

E aí, cara, peguei a credencial pra Bienal do livro de SP pelo site. A Núbia descobriu que redatores e todos os envolvidos podem pegar a credencial neste link aqui.

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Olha, cara, sério, queria reclamar do fluxo de trabalho na empresa em que vivo (12 horas diárias), mas não vai rolar. Além de não conseguir explicar em minúcias para os dummies no assunto comércio eletrônico, não vai resolver muita coisa além de um desabafo do lado errado do confessionário.

Então eu poupo a humanidade dessa leitura menor.

Macaulay Culkin feelings aos 26

Pai e mãe viajaram essa semana. Maranhão. Motivos familiares. Não imagino o que vai ser quando voltarem, uma vez que o dinheiro – por grande infelicidade – não nasce em árvores.

Fato é que acordei terça-feira quase três horas antes do horário habitual para deixá-los em Congonhas. A viagem até lá foi um agradável debate com meu pai sobre qual a melhor alternativa para ir até o aeroporto e uma listagem incontrolável de desespero da parte da minha mãe me fornecendo 538 conselhos que já esqueci.

Dá pra se sentir com 15 anos.

E ai, né, Estrada de Itapecerica, João Dias, Santo Amaro, Vereador José Diniz, alguma coisa acontece no meu coração. Percebi que faz muito tempo não ando por São Paulo. E estou com saudades.

Ao deixar os dois, vê-los pelo retrovisor carregando as malas e lendo as placas de Embarque me deu uma inexplicável sensação de que farei qualquer coisa por eles até não poder mais.

Meu negócio com as redes sociais falidas

No fotolog, ainda posto umas fotos, escrevo umas babaquices, nada construtivo, só respostas de mim mesmo para coisas que ninguém quer saber (mas não é esse o lema da web 2.0?). Como disse dia desses, o lugar virou a cracolândia digital da cena musical independente. Bandas omissas, gente despreparada quase implorando pra que você acesse o myspace deles e aperte o play.

E então, o Myspace. Mais parecido com um parque de diversões abandonado, como bem retratou o Saturday Night Live, o site peca na falta de estrutura, mudanças repentinas sem aviso, desinteresse pelo usuário. Tenho duas bandas e um perfil pessoal lá, mas, por conta disso tudo, acesso semestralmente as três de uma vez, limpo as mensagens só volto no ano seguinte.

Pra fechar a tríade, Orkut. Sinônimo de depressão. Apesar do layout bonito – agora facebookeado – me ocorre invariavelmente a sensação de todos viverem a vida dos seus sonhos, com todas as fotos de baladas, festas à fantasia e viagens pra argentina.

E, no final, me enjoa saber da vida igual de tanta gente.