Polêmico/Constrangedor


Queria que todos os meus amigos vissem isso e pudessem desconsiderar automaticamente qualquer coisa que eu disser depois de ter começado a diversificar as bebidas. Se eu estiver confortável e absolutamente disposto, vou lançar um tema polêmico/desnecessário e antes que você perceba vamos estar todos em um silêncio constrangedor que não há como voltar atrás.

Talvez eu diga que não estou feliz e que gostaria de marcar um churrasco no outro dia para compartilhar melhor todos esses problemas. No dia seguinte vou lembrar de ter levantado todas essas bolas sem resposta/motivo, mas nunca de ter cogitado um churrasco. É tão sem sentido como ligar uma daquelas máquinas que atiram bolas de tênis apenas por um prazer inconsciente de espalhar as bolas pela quadra.

Ontem, em particular, meu estado dizia mais sobre essas coisas que a gente passa a vida toda achando errado e não há nada que nos faça mudar de idéia, mesmo tendo de conviver ao lado disso tudo. É, no fundo talvez não dê pra entender. É preciso dizer a si mesmo que vai ficar tudo bem, uma hora ou outra, mesmo que seja pra nos enganar. Ninguém sabe o que veio fazer neste mundo, então nada pode dar errado. É bom jogar com umas teorias desse estilo também, só pra não perder o foco, ou a fé, dependendo da sua orientação.

Outro dia, comentei no blog da Karina que, às vezes, tenho essa visão otimista da vida em que tudo sempre dá certo. E que até as coisas mais complicadas se rearranjam, mesmo com nossos erros e nossas más escolhas. Pode demorar mais pra recalcular o trajeto, dependendo da porcaria em que você se enfiou, mas uma hora tudo vai começar a mostrar motivos para ter acontecido.

Enquanto isso vou colocando lenha molhada na fogueira, só por esporte.

Todo o esplendor dos formandos de 2001

Nunca fui bom em dar desculpas. Por isso eu gostaria de começar dizendo algo sobre esse mês em que passei sem postar. Não vou, uma vez que na verdade, pouco interessa e todos vocês devem imaginar (porque se eu colocar outra frase ‘ando trabalhando demais’ por aqui não sei onde isso vai parar). Sempre fui bom em incentivar pequenas discórdias, mas só porque a humanidade merece.

Daí criaram um grupo de formandos 2001, na escola em que estudei. Gente postando fotos bonitinhas, lembrando nossos passados incríveis como garotos prodígio do único colégio dirigido por freiras ou coisa que o valha do Capão Redondo. Fotos de um monte de gente rindo na sala, nas olimpíadas escolares, excursões para Aparecida do Norte (sério), ou na primeira comunhão. Todo mundo sorridente, com dentes de leite recém caídos, essa coisa bonita de se lembrar e… OH WAIT.

E aí comecei a perceber que os célebres amigos estavam querendo me dizer que tenho que lembrar com alguma nostalgia boa aquela época que passei ganhando apelidos e sendo excluídos de festinhas na piscina, sendo alvo de profundos debates sobre que estilo de boné eu deveria usar ou não. Me juntei aos rebeldes e comecei uma inssureição que até agora não enxerga limites. Aquele tipo de gente da escola com a qual você tinha que passar por uns testes morais antes de poder sentar com eles pra falar de outras pessoas no intervalo (aqui eu finjo pra vocês que não uso mais a palavra recreio).

Não são más pessoas, pelo contrário só não são as minhas pessoas. Sem enganação, ainda tenho amigos que vejo desde aquele tempo e considero meus melhores amigos, porque, como eu disse citando Mamelo Sound System lá no grupo, ‘quem é de verdade sabe quem é de mentira’. Eu entendo a boa intenção. Só não tente reunir o que sempre foi… o que sempre… bem, eu queria uma boa analogia, mas ‘água e óleo’ já tá bem batida.

Estou voltando, relevem a falta de inspiração.