puta mundo injusto meu #1

Contei do episódio recente em que montaram uma sala de estúdio no mezanino do escritório e uma banda ensaia covers lá durante a semana? Não, né. Não contei também que a sala é totalmente reservada para eles e nós não temos acesso, sequer podemos olhar de fora. Esta é a melhor empresa do mundo no quesito WTF, certamente.

*

Daí meu carro arriou a bateria.

Sim, novamente.

Pedi para F. colar em casa, de carro, que Herzog estaria em casa o dia todo, eles carregavam, tomávamos umas brejas mais tarde, fim.

Herzog ligou os pólos invertidos e a parada pegou fogo.

Sim, novamente.

Logo, minha bateria não funciona mais e estou sem carro por tempo indeterminado.

Sim, novamente.

leituras

Minha lista definitiva de leitura é a meta que tenho mais clara para este ano. “Minha lista definitiva de leitura” é uma planilha que eu mantinha em segredo no meu Google Drive, como se ele estivesse naquelas caixas de recordações junto de flores desbotadas e cartinhas que deveriam ter sido rasgadas.

A lista compreende sugestões de Fefa de 2014, mais um monte de literatura nacional que a gente com mais de trinta anos pena para recordar. Mais aqueles livros que a gente passou trinta anos sem ler porque, bem, porque a gente arruma uma desculpa e se agarra neste galho como se ele estivesse preso a uma árvore, mesmo sabendo que ele não está.

A Minha lista definitiva de leitura tem 118 livros. Mais de dois por semana. Pra eu não levar a sério mesmo, mas pense que se eu ler metade já será um ano maravilhoso.

do futuro só Deus sabbath

A última semana de 2015 foi uma parada de filme. Uma espécie de “Esqueceram de mim”, mas sem toda aquela parte sobre gente tentando entrar na sua casa e você colocando tacos de baseball pendurados na porta. Foi tipo o começo do filme, Macaulay Culkin deitado na cama dos pais assistindo desenhos na tela grande e comendo um pote de sorvete. Dez dias seguidos. Da mais pura e honesta vagabundagem da alma. De beber e fumar descontroladamente e sem critérios. De assistir todos os Porta dos Fundos dos últmos 11 meses (tá bom, mas tá ruim). De ver Avengers, Terminator, Mad Max, X-Men Dias de um futuro esquecido, esse filmes que os “nerds” de hoje tanto reclamam. Ser nerd, no cenário atual, significa manjar tanto de histórias em quadrinhos e passar a detestar qualquer filme, Marvel ou DC, criar um vlog e falar que o diretor, ou o roteirista, ou o cara do 3D podiam ter feito melhor. Ser nerd, no cenário atual (ando curtindo essas frases que soam de um jeito babaca), é ser presunçoso o suficiente para ter ressalvas sobre tudo o que o universo cultural “nerd” produz de novo.

Enfim, dez dias dessa merda.

Grace Gianoukas, em entrevista pro João Gordo, disse uma das coisas mais importantes que ouvi no ano passado. Sobre todo mundo ser um pouco estranho. A gente sabe quem a gente é, mas viver esse personagem social que convive bem com as pessoas, que ouve problemas, que dá conselhos, que faz piadas e ri junto das pequenas misérias. E, ao mesmo tempo, ao chegar em casa, despido de todo compromisso social, escondidos em nossas caixinhas, temos nossos medos, angústias, nossas batalhas pessoais, nossos traumas. Acho que viver uma semana nessa caixinha fez revigorar uma parte de mim esquecida e essa foi a melhor forma de fechar o ano de um jeito honesto e cheio de gratidão.

Claro que no domingo eu já havia acordado 13h e fui dormir só às 2h30 pra acordar às 5h de hoje e sair correndo pro ponto de ônibus morrendo de sono. Claro que as pessoas do escritório continuam exatamente a mesma coisa, com os mesmos embates e as mesmas ideias, as mesmas conversas desinteressantes com pequenas exceções. Claro que o barulho das teclas segue exaustivo, te fazendo se sentir no clipe de “Do the evolution”. Claro que o netflix vai continuar sendo o site mais acessado da empresa.

Claro que eu não sei até onde vai isso aqui.

2015

Começou como sempre. Uma dúvida aqui, uma luz de um lado, um pânico abstrato e desconhecido de outro. Tocando violão todos os dias. Morando em Cajamar, distante de minha família, meus amigos, dos happy hours no seu Zé (faz falta hein, cacete, vamo marcar). E os gatos dormindo no sofá, enquanto eu terminava de ver alguma série com a minha internet 3G sofrível.

No começo do ano eu estava com o coração apertado por dúvidas que me faziam passar horas sem dormir. E aí teve o dia em que fui com Fefa no tempo Zu lai, um dia incrível. Um dia de muito calor também. Semanas depois, vi o show da banda que jamais imaginava ver, tendo em vista que com os preços praticados em shows no Brasil eu daria uma bela entrada numa CGzinha.

E então teve a despedida do João para Buenos Aires e meu carro pegando fogo, um episódio à parte que se deu dentro do condomínio e no qual só consegui apagar graças ao extintor do meu prédio. Com o carro quebrado, intensificaram minhas viagens de ônibus intermunicipais até a lapa e depois até o capão, voltando no domingo e subindo a ladeira do condomínio no interior como um alpinista (sério, Cajamar cidade dos morros).

Fui perseguido pela bad trip de relacionamentos que já se foram. De relacionamentos que começariam e eu não tive o dom de levar pra frente. Eu sabia estar fazendo a coisa certa, mas o que fica é só tristeza. A gente acha que vai dar tudo errado até alguém provar que vai dar certo, mas espera, estou pulando o espaço-tempo.

Colei quadros nas paredes com a última formação do Sig Sauer e a primeira formação do Pode Pá, bandas que levarei para sempre no coração, embora tenha uma quase certeza de que elas jamais voltam. Tentamos o Parazite por dois ensaios, mas não foi a lugar algum (ainda). Dan tocou no xEscurox e no Trust no one, Bruno montou o Romantic Bipolar, Billy voltou com o Justa Causa. Eu gravei o We hit concrete, meu projeto de músicas tristes pra cacete, tão tristes quanto as coisas que escrevo neste blog, só que melodiosas e intensas (rolou uma dessas músicas no final de uma matéria extremamente triste pela Rede TV, valeu Rodrigo etc).

Deu tudo certo pra todo mundo.

Foi na mesma época em que conheci Mariri. Na mesma época em que combinamos de tocar, mesmo sem jeito, mesmo sem tanta amizade. Covers de bandas que a gente ouvia dez anos atrás. Não seria demais? Seria. Começamos o Projeto 2005 sem a menor certeza de nada, fazendo covers pra agradar a nós mesmos. Eu não sei explicar exatamente como se dá essa parada de energia, mas o que a gente tinha ali, poucas vezes tive com relação à música. Bil chamou a Mariri pra cantar ao vivo com o Zander no Inferno Club. Rey também, no Hangar 110. Teco também, no Zé Caramujo Hostel.

Chamaram a gente para uma reunião na Universal Music.

Não dava pra entender direito o que estava acontecendo. Estávamos em contato com o cara responsável por contratar bandas. Pediu pra levar o violão e, numa sala de reunião, com uma mesa de reunião, tocamos algumas músicas dos vídeos que já havíamos postado. Ainda não sabemos exatamente no que vai resultar isso, ou se vai mesmo resultar em algo, mas passamos a gravar um EP com 10 músicas no estúdio TOTH, para ver até aonde pode ser de verdade tudo isso.

A despeito de qualquer tipo de sucesso, de todos os comentários, likes, compartilhamentos, quase 2000 pessoas curtindo uma página de dois desconhecidos que ainda não conseguiram sequer fazer um post patrocinado pelo facebook por falta de grana, eu e Mariri nos tornamos mais família do que podíamos imaginar. E isso faz das coisas mais de verdade, mais reais, mais tocáveis. Sucesso é viver, mano.

Foi então que rolou o batizado de Fabrício, em julho. Filho da Camila e do Danilo, dois dos meus melhores amigos, e certamente o ser humano mais lindo deste universo (já colou até no parque pra ver o projeto). Na semana seguinte, E. disse que havia uma garota perguntando quem eu era, pois tinha visto uma foto deste dia.

A primeira vez que falei com Mariana, sabia o que estava para acontecer. É aquela parada do how I met your mother, o Lebenslangerschicksalsschatz, uma expressão alemã que quer dizer “o tesouro do destino ao longo da vida”, ou coisa que o valha. E eu estava ali sabendo onde ia dar. Sabendo que na semana seguinte eu não ia mais aguentar, eu tinha que levá-la junto comigo pra ver o mundo, pra me deixar ver o que eu mesmo havia escondido. É estranho a sensação de ansiedade que o passado nos dá. É estranho toda essa bagagem acumulada como se a gente andasse por aí literalmente cheio de malas (ok, parei com as referências de HIMYM). Malas mentais, bolotas encrustadas em toda a nossa história. Traumas, aflições, brigas das quais você teve que aturar, brigas das quais você teve que ouvir, traições, mentiras, gente que gostava de você o suficiente pra te aprisionar numa cela, gente que gostava de você só enquanto você servia para alguma coisa. A vida, ela pode ser muita treta às vezes.

E aí chega alguém como a Mariana. Que me deu uma caixa de chocolates quando a gente fez um mês de namoro. Que sabe o que quer da vida, que me escolheu, que faz uma questão imensa de se ver no nosso dia. Aliás, dia 23, hoje mesmo (para enviar presentes favor entrar em contato via inbox). Mesmo com tanta certeza dela, eu achei que não merecesse. Eu achei que, como sempre, daria tudo errado. Ela me fez acreditar que não. E meu palpite é que ela vai me fazer acreditar mais um pouco todo dia. E assim que minha mente deixar de brincar de se martirizar com o passado, eu terei alguma oportunidade de ser feliz com ela.

Isso tudo, 4 meses atrás.

E lá estava eu, mudando de novo. Com um bom motivo, me despedindo de Cajamar, que já me expulsava aos poucos. Os cachorros do condomínio me detestavam, assim como detestavam muitos outros moradores. Eu já estava querendo sair faz um tempo. Me mudei novamente com o meu irmão, pela necessidade desse aluguel absurdo de São Paulo. Um apartamento manero, uma cobertura no Butantã. Os gatos acharam legal, depois do tempo de adaptação em que Tyler ficava só embaixo da cama, saindo apenas para comer. Agora tá tudo bem.

2015 foi uma ano a ser lembrado para sempre. Definitivamente bastante diferente de 2014, em que eu estava por aí juntando os cacos que restaram de mim, afinal, caia dez vezes, levante onze etc, foi um ano em que as coisas passaram a fazer algum sentido. Eu toco instrumentos diversos há tipo 15 anos. Este ano, enquanto eu estacionava o carro e tirava o violão do porta malas, um vizinho de Cajamar, essa cidade pequena, mas genuinamente interessada na vida alheia (pode-se ler intrometida também) me perguntou: “opa, vc é músico?” e eu, voltando o olhar para o violão e para ele pensando bastante nesses três segundos de drama disse: sou.

Foi o ano em que fiz uma tatuagem no braço, o ano em que gravei na mão três músicas do Rodrigo e toquei ao vivo, no estúdio, com ele. O ano em que tirei mais de cem músicas no violão e terminei o ano lembrando as notas do cavaco. Um ano que me trouxe tanta energia boa, tantas pessoas boas que eu só tenho a agradecer. Espero ter a sabedoria necessária para aproveitar melhor os anos seguintes, para viver da melhor forma possível, me culpar menos, ser mais atento para quando a vida pedir mais de mim, coisas desse gênero.

Que o nosso 2016 seja incrível.

mais uma meta, cara?

Tem algo com a terça-feira. Na verdade tem algo com essa terça-feira. Acordei tarde, ressaca do fernet. Com a pequena tristeza das manhãs que você simplesmente quer ficar na sua cama até não ter mais jeito e os gatos passarem a insistir para que você levante.

Nada se fará sozinho.

E você levanta e vai ver o dia, ele é cinza e confuso, como todos os outros dias. As pessoas estão cada vez mais mal humoradas. Teco* disse pra gente fazer uma banda. Disse que as pessoas estão em estado de guerra. Que é preciso encontrar a paz. Teco me pediu opinião sobre a ponte do violão, elogiou o Takamine que não é meu.

Teco é gente fina pacas.

Dentre outras fitas, Teco disse que todo primeiro dia do ano faz uma lista de afazeres para o ano que começa. Estampa na porta do quarto, como metas a serem cumpridas, metas das quais ele vai olhar todo dia em que sair do quarto. Achei uma ideia excelente. Acho que já tinham me dito algo sobre isso, mas não confio muito em gente que leu ‘O segredo’, desculpa gente.

Foi então que passei um tempo inacreditável tentando escrever a lista. Eu. A pessoa que não consegue finalizar um post no próprio blog por motivos de falta de prática. Falhando miseravelmente em concluir coisas escritas. Então para o ano seguinte, ainda que as pessoas tenham relativamente desistido deste espaço virtual com meu nome e algumas ideias confusas, a meta para 2016 até o momento é:

1. escrever no blog no mínimo quatro vezes por semana.

A quem eu quero enganar?
Jamais saberemos.

* O Projeto 2005 foi banda de abertura~ no show do Teco Martins em Santos no final de semana, vale dizer.

receita de panquecas com recheio de soja pvt ou “your own personal bela gil”

Para a massa:
1 ovo (qualquer ovo)
1 pouco de farinha
1 pouco de leite
1 pouco de sal

Preparo:
Note que o ovo é a única medida que faz algum sentido e o resto é tudo no olho mesmo. Jogue no liquidificador e vá colocando mais farinha ou mais leite, até que a massa fique não muito dura tipo de bolo, nem muito mole tipo vitamina de banana.

Separe.

Unte uma frigideira e vá fazendo pequenos círculos. Espere dar uma secada de um lado e vire até o outro lado dar uma queimadinha. Jogue pro alto, se divirta. Vá testando com pouca massa na frigideira, quanto mais fina, mais legal fica na hora de montar.

Você chega lá.

Para o recheio:
1 punhado de soja PVT
1/2 cebola
1 pouco de alho
Tempero que você achar melhor (use chimmy churry sempre)
1 pouco de água
1 pouco de molho de tomate

Preparo:
Refogue ali a cebola por um tempo até dar uma amareladinha. Jogue o alho (é este o esquema pra não queimar). Deixe o alho ali por um tempo até que eles olhem de volta pra vc e digam “ok, agora vamos começar a queimar cara, tira a gente dessa”. Aí vc joga o punhadinho de soja PVT (sem hidratar mesmo, fica tranquilo, vai dar tudo certo).

Mexa com uma colher pra misturar a soja e o refogadinho. E então, jogue água até cobrir o que está na panela. Acrescente os temperos que achar legais (na minha versão coloquei chimmy churry, salsinha e um mix de cebola e alho desidratados que fica bem legal). Tampe a panela e aumente o fogo até a água baixar.

Quando a água secar (não espere ela secar de todo, ou vai queimar o fundo da panela etc), jogue um pouco de molho de tomate desses prontos mesmo. Coloque até formar uma gororoba firmeza, de fácil manipulação.

*

Montagem das panquecas:
Abra a massa redondinha e jogue uma quantidade sóbria de recheio de modo que dê para enrolar a parada.

Enrole a parada.

*

Toque final:

Monte a sua marmita para o dia seguinte e esqueça tudo na geladeira (o verdadeiro motivo deste post que você estava estranhando até aqui, pode dizer a verdade)

=)

moving mountains

É preciso contar que estou de mudança novamente. De volta para São Paulo, mais perto da cidade, onde eu possa pegar um metrô de leve e tocar com os amigos. Eu tinha ido, mas tudo o que sempre amei continuou no mesmo lugar. Quando as coisas passaram a ficar sérias em diversos sentidos, decidi voltar. São muitas notas de 50 reais viajando todo final de semana.

O apartamento de Cajamar continua sendo o mais legal que já vivi. Continuo agradecendo sempre que me lembro de fazer isso. Os gatos adoram, é um silêncio incrível. Um entardecer incrível, um sol incrível. Só não dá mais pra morar tão longe assim da sua própria vida.

Meu outro motivo de ter mudado também se esclareceu.

Inabilidade para selfies ☑ Cara de bobo em selfies ☑ Lebenslangerschicksalsschatz 💓 ☑

Uma foto publicada por Robson Assis (@bigblackbastard) em

calma cara

Acho que a língua portuguesa deveria ter uma palavra para quando você tem uma notícia boa e tem que se segurar para não estampá-la na sua testa e sair gritando pro mundo (se bem que eu estava literalmente gritando pro mundo ontem, no bar, com Mariri – melhores cenas, a propósito). Eu, que nunca soube lidar com o fato de alguém me olhando diferente e com orgulho por qualquer coisa que eu faça na vida, tenho que superar certas coisas.

É como se você estivesse segurando uma explosão dentro de você.

Pode chamar de ansiedade também.

million dollar idea #001, um app de compartilhar comida

Um aplicativo em que as pessoas disponibilizam cafés da manhã, almoços e jantares em suas próprias residências. Você se cadastra e, quando for sobrar comida, por exemplo, disponibiliza um prato amigo para uma pessoa que estiver próxima (via geolocalização, claro). “Prato amigo”, pode ser o nome, inclusive.

Pode funcionar no esquema do Tinder e coisas nesse sentido. E aí, com um cadastro lá, as pessoas podem passar a te avaliar como companhia para as refeições, por exemplo, ou dar pontos para as comidas servidas, entre outros critérios (a ver).

Os usuários podem cobrar por refeições (mas haverá um aviso de que restaurantes ou estabelecimentos em geral não podem ser cadastrados, pq assim foge do propósito e vira um ifood maluco).

É possível criar uma opção de marmitas, assim, caso a pessoa não queira ninguém na casa dela esses-enxerido-sai-daqui-me-deixa, ela faz uma pequena marmita (embalagens com logo Prato Amigo vendidas a 50 reais o cento, por exemplo) e disponibiliza da mesma forma. E então quem se interessar é só ir até lá e pegar no portão.

Algum programador a fim de se tornar co-bilionário com essa startup?

no consultório médico

– Moço, não pode apoiar os pés em cima da cadeira.
– Ah é, moça? Pois sabe o que também não pode? Me fazer ligar aqui e marcar um exame para as 13h20 e chegar me dizendo que o médico só atenderá a partir das 14h deliberadamente, porque vocês presumiram que eu pudesse gastar uma hora a mais do meu dia aqui dentro da merda desse consultório sem wi-fi de vocês. E tem outra coisa, eu estou perdendo a paciência e você devia me ouvir quando eu digo que colocarei meus pés na sua cara se não for em cima dessa adorável cadeira. Tá vendo essa arma? É uma pistola com o pente cheio e pronta para disparar em qualquer filho da puta que venha me falar qualquer m…

– SENHOR ROBSON CARLOS, sua vez.

(pareço legal, mas finjo que sou o Jules do Pulp Fiction mentalmente)